10 de mai. de 2010

NHÔ QUIM DRUMMOND - IN MEMORIAM


Minha homenagem ao meu patrono na Academia Sete-Lagoana de Letras


In Memoriam é um livro inédito de Joaquim Dias Drummond – Nhô Quim, entregue aos cuidados da família em 1966.

No ano de 2010, quando se completa 35 anos de sua morte, esta peça vem à publicação pela primeira vez, com alguns objetivos de relevante importância.
Ao mesmo tempo em que nos traz elementos de um conto da vida real, com lances dramáticos, emocionantes, intrigantes e mesmo cômicos, se reveste também da condição de documento histórico.
Na trajetória de Nhô Drummond, ainda criança, e de sua família, chega até os dias atuais dados e informações do Brasil que nascia como republica.
Os hábitos e costumes de uma época são aqui retratados com fidelidade pelo autor, que ao revelar a saga de sua família, em visão particular, projeta sua observadora e meticulosa inteligência, de historiador em detalhes importantes de uma época da nossa história.
Fala sobre as fazendas, ainda com seus escravos, já alforriados, mas fieis aos seus senhores, fala do ciclo do café e da imigração estrangeira, da implantação do sistema ferroviário no Brasil, das relações conturbadas de regiões, ainda sob o jugo de coronéis e de janguços, a espera paciente das letras mediadoras da Lei.
Este livro permite que o leitor viaje por parte de nossa história, e a observe de uma privilegiada janela, que foram os olhos atentos e observadores de Nhô Quim.
Um homem que foi ao mesmo tempo, protagonista e uns dos relatores da história de Sete Lagoas.
Numa época em que as memórias se perdem com facilidade, esquecidas em depósitos empoeirados, transformadas em lixos ou materiais descartáveis, este livro serve também de alerta, para que cuidemos melhor de nosso passado.
É nele que se encontram muitas das respostas sobre este futuro incerto e desconhecido, para onde inadvertidamente caminhamos, e que com certeza teremos de dar conta um dia às futuras gerações.

NHÔ QUIM - IN MEMORIAM

2 comentários:

  1. Consegui ler as 86 paginas do In Memoriam. Excelente! Pena que Nho Quim nao tenha relatado os fatos posteriires aa morte da mae dele, certamente interessantes tambem. Um abraco a todis, como devem saber e meu oai dizia, somos aparentados. Meu avo Pio era de Itabira

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