O brasileiro, em 2010, comprou mais livros do que em 2009. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE/USP), o aumento de exemplares vendidos foi de 13%. Isso impulsionou o faturamento do setor editorial, que cresceu 8% e alcançou a casa dos R$ 4,5 bilhões. Este ganho de escala permitiu a manutenção da tendência da queda do preço médio do livro vendido, observada desde 2004, com um recuo em 2010 de 4,42%.
A pesquisa detectou que o número de exemplares vendidos cresceu de 387.149.234, em 2009, para 437.945.286, em 2010. No ano passado, foram publicados 54.754títulos, que representam um aumento de 24,97% em relação a 2009, sendo 18.712 títulos novos. Ou seja, o editor tem apostado no aumento da diversidade da oferta.
Dentre os canais de comercialização de livros, o que mais cresceu, proporcionalmente, foi a venda por porta a porta/catálogos: passou de 16,65% para 21,66% do mercado em número de exemplares. Porém, em termos de faturamento, as livrarias continuam na liderança, com 62,70% do mercado.
"É gratificante observar que o preço do livro no Brasil vem mantendo uma tendência de queda. Isso estimula o crescimento do número de leitores e desenha um futuro com mais educação, cultura e efetivo desenvolvimento", avalia a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.
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