Sempre tenha cuidado com conselhos de graça. Valem o que custam!
Peguei algumas anotações de pessoas bem respeitadas e inteligentes que estavam embarcando no seu primeiro projeto de livro de não-ficção. Eles costumam fazer perguntas bem semelhantes, então pensei que poderia ir adiante e escrever minhas quatro grandes idéias em um só lugar para facilitar para todos.
Possivelmente você não vai concordar com todas elas, mas, como dizem, cada um com sua opinião.
1. Por favor, entenda que publicação de livros é um hobby organizado, não um negócio.
O retorno sobre o capital próprio e o retorno sobre o tempo para autores e editores nem sempre é um bom negócio. Se você está fazendo isso pelo dinheiro poderá ficar desapontado.
Por outro lado, um livro lhe dá influência para espalhar uma idéia e causa uma marca muito grande. Existe uma visão bastante comum que diz que pessoas que escrevem livros sabem o que eles estão falando e que um livro dá certa autoridade.
2. O prazo para o lançamento de livros no modelo tradicional de publicação foi do ridículo para o irrealista.
Quando o mundo se movia mais devagar, esperar mais que um ano por um livro não era bom, mas tolerável. Hoje, apesar de todos os outros meios de comunicação terem acelerado rápido, livros ainda levam um ano ou mais. Você precisa considerar qual a vida útil da sua idéia.
Na Bookess a publicação da sua obra literária pode ser feita em alguns minutos.
3. Não tem nada melhor que uma promoção efetiva do livro por uma editora.
Isto não é verdade. Harry Potter foi promovido. Freakonomics também. Mas fora dos 75 mil títulos publicados ano passado só nos Estados Unidos, acho que cem foram efetivamente promovidos pelos editores.
Publicar um livro não é nada mais que uma sociável e aceitável oportunidade de se promover e promover as suas idéias muito bem e muitas vezes. Se você não promove isso, ninguém irá.
4. Livros custam dinheiro e requerem que o usuário o leia para que a idéia se espalhe.
Obviamente, mas isto é um problema real. Problema real porque o preço do livro apresenta atritos para a sua idéia. Isto faz com que ela se espalhe muito mais devagar do que um meme online, porque para ela se espalhar, alguém precisa comprá-la. Adicione a isto o crescente (e triste) fato de que a maioria das pessoas não gosta de ler. Muito frequentemente pessoas me dizem, com orgulho, que leram três capítulos do meu livro. Só três!
Então, qual é o meu melhor conselho?
Crie um ativo. Um grande número de pessoas influenciáveis que leiam o seu blog, ou leiam seus emails, ou assistam ao seu programa de TV, ou amem o seu restaurante, ou…
Então, ponha a sua idéia em um formato em que se espalhará rápido. Pode ser um e-book por um preço bem baixo.
Depois, se sua idéia pegar, você pode vender a edição de souvenir. O livro, a coisa que as pessoas guardam em suas prateleiras, emprestam ou adquirem em uma biblioteca. Livros são demais (eu tenho muitos!), mas eles não são necessariamente o melhor instrumento para difundir a sua idéia.
E o final engraçado é que se você fizer tudo isso não precisará de um editor. E é exatamente quando o editor vai querer você!
Traduzido e adaptado do post: http://www.thedominoproject.com/2012/01/advice-for-authors-part-one-and-part-two.html
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