Quem não se lembra daquela Sete Lagoas, que a gente ao
sair às ruas, cumprimentava, um a um, oi fulano, oi sicrano, tudo bem?
Hoje, sabemos que não é mais assim. A cidade cresceu,
o comércio cresceu, vieram novas indústrias, novos moradores. Agora somos 213
mil habitantes. Com tudo isso, também os problemas aumentaram, no trânsito, na
saúde, na falta de infra-estrutura, etc...
A verdade, é que não podemos mais, tratar Sete Lagoas
como aquela “aquela menina romântica”.
Ela amadureceu e agora se agiganta neste mapa das
gerais, e como tal, deve ser tratada. Com os olhos para o futuro, e é lógico,
sem esquecer o presente. Talvez os governos ou até nos mesmos tenhamos nos
esquecido de mostrar às nossas crianças, nas escolas, em casa, de um simples
“dever”: Viver coletivamente e amar o lugar em que se vive.
A baixa “alta estima” ronda por todos os lados feito
um mal que impede as pessoas de valorizar a si próprias e o lugar em que
vivem.
E o que vemos no dia a dia são “cidadãos” infelizes,
agressivos, verdadeiras “bombas humanas” prestes a explodirem a qualquer
momento. O “olhar para o umbigo” nos impede em ver um horizonte promissor e de
nos mobilizarmos para propostas positivas na construção de uma grande e cidade,
onde a participação de cada cidadão que irá dizer que cidade desejamos.
E com toda certeza não será aquela cidade apenas da
“maquiagem” em detrimento de avanços na saúde, na educação, na moradia, no
abastecimento, na iluminação, na mobilidade urbana, na infra-estrutura, e
principalmente que não será aquela cidade do cabresto e do apadrinhamento
político e sim uma cidade onde quem diz os rumos é sua gente, através dos
conselhos e entidades representativas eleitas democraticamente.
Quim Drummond
Quim Drummond é fotografo profissional e trabalha na Secretária de Comunicação Social de Sete Lagoas.
Quim Drummond é fotografo profissional e trabalha na Secretária de Comunicação Social de Sete Lagoas.
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