Tendo
se refestelado com a carcaça de um antílope, um lobo, ainda com algum apetite,
percebeu um coelho distraído próximo a uma moita. Parecia gordo e sonolento. Aproximou-se
sorrateiro, e quando estava à distancia de um bote, saltou sobre ele tentando
agarrá-lo.
O coelho com reflexo inesperado pulou de lado e começou a escapar das investidas
do lobo, até que este, cansado desistiu de persegui-lo.
O lobo abrigado a sombra de uma árvore, exausto, pensava em voz alta:
—
Como este coelho conseguiu fugir de mim? Eu estava tão perto, e ele parecia tão
lerdo.
O
macaco, que do alto da árvore vira tudo, marotamente falou:
—
Claro. Você corria atrás da sobremesa... Ele atrás da própria vida.
Moral
da história
Na
vida, a força que usamos, tem mais a ver com as circunstâncias do que com nossa
vontade.Ou "Carro Apertado é Que Canta".
João
Drummond
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