8 de nov. de 2024
24 de jun. de 2023
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7 de abr. de 2023
No Reino da Fake News
Era Uma Vez...
No Reino das Fake News...
“Advertência – Este conto é baseado em uma história
real e qualquer semelhança não é mera coincidência”.
Era uma vez...
há muito, muito tempo...
Em Brasileia a
mentira e a hipocrisia corriam soltas, de mão dadas pelas vilas e campos do
reino.
Havia um
decreto no Reino que: quem propagasse Fake News sofreria as duas penas da lei.
Ninguém sabia quem o promulgara, mas mesmo assim ele existia. Ficara a cargo do
conselheiro/xerife Xandrim, a definição sobre quais mentiras seriam Fake News,
quem as cometia, e quem pagaria caro por elas. É claro que este crime e suas
penas só recaiam sobre adversários políticos de Xandrim, ou mesmo quando lhe
desse na telha, baseado tão somente em sua antipatia pessoal.
O príncipe
herdeiro Loola, esperado quando assumisse o trono, como o rei sábio e
pacificador, por alguma estranha magia se transformara em um sapo barbudo
rancoroso, vingativo, e afim de fuder com todos que, no passado contribuíram de
alguma forma para a sua prisão por corrupção contra a Coroa Real.
O pânico se
espalhava pelo reino, já que por esta mesma magica funesta, a picanhan, principal
produto da economia real, base do sistema alimentar interno e de exportação
estava se transformando nos campos de plantio em aboboras, que em Brasileia era
utilizada para a alimentação das suas enormes criações de suínos.
Começava a
sobrar comida para os porcos e faltar para as pessoas. Isto era um problema já
que no Reino os porcos eram considerados sagrados e receptores das encarnações de
seus súditos que deixavam este mundo, para o mundo dos mortos.
O príncipe
Loola, de descendência camponesa, fora alçado ao trono por meio de uma ampla
aliança entre grupos que sempre foram antagônicos no Reino, mas que se uniram
para depor o antigo Rei, que derrubara seus privilégios e sua mordomias.
Este consorcio
imaginara que ao assumir, o Rei Loola, implementaria um reinado de equilíbrio e
prosperidade, dividindo o poder entre seus apoiadores, pelo critério de
competência e conhecimento.
Ao contrário
disto, dispensou seus aliados de ultima e impôs um reinado de terror e
opressão, colocando em postos chaves, antigos aliados, não pelo critério de
competência, mas de fidelidade a ele exclusivamente, é claro.
As pessoas se
perguntavam, onde estava aquele antigo rei que outrora governara com moderação
e competência, mas que hoje aparecia como este indivíduo, falastrão e raivoso
levando o Reino a beira do caos?
As forças
militares haviam sido colocadas em quarentena dentro dos quarteis, em trabalhos
banais e medíocres, para impedir que interferissem no projeto de poder tirânico
que fora colocado em curso, pelo Rei e seus fiéis aliados.
A tensão
aumentava exponencialmente no Reino, com aumento de crimes de toda natureza,
aumento de doenças, redução da produção dos campos e pelas ameaças que vinham
das fronteiras.
O Reino estava
à beira da derrocada e corria a boca pequena que o Rei Loola estava ficando
louco. Está claro que isto tinha que ser desmentido todo dia pelos arautos que
percorriam os povoados, os campos e as vilas.
Baixou-se um
decreto que: quem fosse flagrado propagando tais “mentiras” iria direto para o
calabouço, seus bens seriam confiscados e seus familiares banidos.
Segue...
30 de ago. de 2020
Esquerdalho e Direitoncio no Motel. (Ou Discurso diferente – Mesma sacanagem)
Direitoncio e Esquerdalho são amigos de infancia. Sua relação
é morbida e doentia. Vivem brigando mas não largam a companhia do outro. Não se
suportam, mas tambem não conseguem viver sem o outro. Acham que a vida fica
muito monotona sem as tretas nas rede sociais.
Certo dia, Direitoncio conheceu uma garota no barzinho, e
logo se sentiu atraido por ela. Moça simpatica, bem falante, moderninha.
̶ Como voçe se chama?
̶ Fofinha Danadinha.
Depois de alguns drinks convidou a garota para sairem para um
lugar mais reservado e aconhegante e para sua supresa ela gasgou o verbo.
̶ Demorou. Conheço o
motel otimo.
E assim seguiram para a saida da 040. Depois de alguns
birinaites, cigarros e trepadas, conversa vai, conversa vem, a garota revelou
que era casada. Até ai tudo bem para
Direitoncio. Era até melhor porque, saindo dali, cada um por si e a vida
continua.
O capeta da curiosidade não falha e Direitoncio quis saber:
̶ Quem é mesmo o
felizardo do seu marido?
̶ É o Zé Fidencio da
Cervejaria Baker.
Direitoncio tomou um susto.
̶ Puxa vida. Um grande
amigo da faculdade.
̶ Que azar do Zé,
(disse a nossa Fofinha). A cervajaria fechou, sem emprego e nós aqui botanto um
chifre nele, do tamanho do pirulito da Praça Sete.
Ao que Direitoncio retrucou:
̶ Realmente
lamentavel, Apesar da liberdade de imprensa, do direito da livre iniciativa, do
direto de posse de armas e do respeito a propriedade privada, etc, etc, já que
estamos aqui, vamos continuar com nosso trato. Afinal nós não sabiamos, e
amigos, amigos, negócios a parte. Vamos fazer um brinde ao Zé.
E assim foi noite adentro. Um brinde ao chifrudo e uma
trepada até o sol raiar.
Na semana seguinte a nossa Fofinha conheceu no mesmo barzinho
o Esquerdalho.
A história aqui ser repetiu em parte e não vamos cansar nosso
leitor com os detalhes.
Chegamos aqui na parte em que Fofinha Danadinha revela que é
esposa do Zé Fidencio, e que coincidencia danada. Esquerdalho tambem foi amigo
de faculdade do Zé.
̶ Nossa que susto. Nós
traindo aqui meu grande amigo.
̶ O Zé não se emenda.
Tem vocação pra corno. (disse Fofinha).
E a partir dali foi uma choradeira só.
Esquerdalho falou da desqualdade social, do regime opressor
do trabalhador, da revolução das massas, o direito das minorias, da democracia
e justiça etc, etc.
E entre goles de cerveja, pedaços de mordatela e lamentos em
homengem a Zé, a noite correu movimentada no motel. Era uma chorada e uma
trepada.
Quando o sol raiou Fofinha Danadinha, filosofou bem ao estilo
dos poetas de bordel.
̶ Que coisa estranha.
Esquerdalho e Direitoncio tem um discurso diferente e até oposto, mas na
pratica a sacanegem é a mesma.
João Drummond
1 de abr. de 2020
Debates Políticos/Ideológicos Em Familia São Produtivos e Saudáveis?
Algumas pessoas vão se lembrar quando, em um debate no Roda Viva, uma reporter,
(Tati Bernadi), colocou uma questão a treis filósofos/pensadores brasileiros, (Mario Sergio
Cortella, Leandro Karnal e Luiz Felipe Pondé sobre como
ela poderia perdoar o pai por ter votado num candidato que ela repudiava
radicalmente.
O tema era exatamente sobre um livro publicado a treis mãos que versa sobre
o perdão.
19 de mar. de 2020
O Mundo vive duas Pandemias – A do Corona Vírus e a da Insensatez
3 de nov. de 2019
17 de mar. de 2017
14 de mar. de 2017
15 de jan. de 2017
A cidade da Solidão e as Tecnologias
as cabeças abaixadas têm seus olhos fixos aos telefones móveis. Há um completo silêncio, mesmo nos horários mais movimentados. A pressa exacerbada, a sujeira visual, os rios poluídos e os odores desagradáveis das indústrias fazem Adeline pensar que isso tudo não incomodam mais... Teclam em demasia e são pouco sensíveis.
fora. De abraços sinceros, gargalhadas verdadeiras e demonstrações de afeto.
raízes fortes e profundas que perfuram a piche buscando vida em solos inférteis; proporcionando a luz necessária na imensidão das sombras que nos assola diariamente. Adeline é símbolo de resistência e determinação: são todos os homens trabalhadores de minas que lutam por dignidade. São todas as mulheres que buscam por justiça, livre-arbítrio e sensatez. São todas as crianças recém-nascidas na guerra que lutam pela própria sobrevivência.
14 de nov. de 2016
23 de out. de 2016
Porque Escrevo
João Drummond