Protetores da Floresta - Uma Aventura Ecológica
Porque toda história tem que ter uma moral? Porque
precisamos de mitos e heróis imaginários? Qual é a serventia dos
sonhos?
Esta breve reflexão busca, na verdade, respostas
simples e diretas, sem o concurso de matérias mais complexas aos leigos, como a
psicologia, a filosofia, ou mesmo as ciências sociais.
Diante de uma realidade inexorável e muitas vezes sem
sentido os mitos, as fábulas, os sonhos representam uma luz no fim do túnel.
Recolhemo-nos a mundos fictícios para resolvermos questões de natureza pessoal
e existencial, que não tem aparente solução momentânea no campo da realidade.
Pra que sonhar se a dura realidade nos esbofeteia a
face carente de soluções e demandas urgentes? Esta é uma pergunta para os mais
práticos e materialistas.
Os mitos, as fábulas e os sonhos carregam em si,
verdades de natureza mais profunda e perene, que falam alem da razão e da
lógica, e apaziguam nossas angustias, nos dando fôlego para “continuar
tentando”.
Isto porque em síntese a vida é este “continuar
tentando” sem fim. Temos que continuar lúcidos, preservando tanto quanto
possível, nossa natureza emocional, psíquica e física, para continuarmos
seguindo em frente como indivíduos e como sociedade.
Só o ganhar o “pão de cada dia” e o “suor de nosso
rosto” não é suficiente para isto. Ao mergulharmos por um breve momento, num
destes mundos imaginários, dando um tempo em nossa insana urgência e neste
“correr atrás” sem sentido, voltamos a seguir com mais energia e clarividência
para agirmos dentro do espaço limitado e duro da realidade pratica.
O grande perigo que corremos é perdermos a capacidade
de sonhar e mergulharmos definitivamente no fosso escuro e sem fundo deste
espaço medíocre que nos reduz a humanidade, talvez o labirinto de que fala o
mito, (em Teseu e o Minotauro). Temos que buscar o fio de Ariadne para não
sucumbirmos ao Minotauro.
Abraçar esta luta em defesa da nossa ecologia é nos
comprometer com a grande causa pela sobrevivência e evolução do Ser Humano,
como individuo e como raça.