Os
livros eletrônicos ou e-books chegaram, segundo alguns analistas em tecnologia,
para substituir e desbancar o livro de papel.
Não
quero, aqui neste artigo, voltar a promover comparações entre os dois (e-books
e livros de papel), porque este debate já se tornou exaustivo entre os
defensores e críticos dos dois modelos.
A
realidade se impõe por si e a chegada dos e-books e suas plataformas marca o
inicio de uma era e fim de outra, deste o advento da invenção de Gutenberg.
Dizer
que os livros de papel estão fadados à extinção chega a ser uma maldade para
com esta geração de amantes da literatura tradicional.
Mas
estatísticas não mentem e independem da vontade minha, sua ou qualquer outra
pessoa por maior autoridade literária que seja. Os grandes atacadistas mundiais
de livros marcam em suas planilhas, cada vez maior quantidade de venda de
e-books contra os livros de papel. E está onda está apenas começando, e
ganhando a nova geração de leitores que já nascem sob égide das novas
tecnologias da informação e do conhecimento.
Logo
que a Amazon lançou o Kindle no Brasil seguindo a Kobo e outras grandes marcas,
tive a oportunidade de experimentar a leitura de e-books destas duas marcas em seu
modelo básico e, mesmo eu, que nasci nos anos cinqüenta e enfrentei as dificuldades
naturais, no processo de conhecimento e domínio dos computadores, consegui em
pouco tempo me adaptar a eles e quebrar em minhas convicções pessoais um dois
mais fortes argumentos a favor dos livros de papel que é a “da leitura
aconchegante e amigável”.
Esta
leitura é conseguida também nestes dispositivos, já que usam a tecnologia de
tinta eletrônica que imita com perfeição a tinta no papel, no caso do livro
físico.
Os
dispositivos são confortáveis para se ler em qualquer lugar tanto pelo tamanho,
que pode ser comparado a um livro pequeno de capa dura, como pelo tipo de tela,
onde as letras ficam bem visíveis tanto na luz do sol, quanto na iluminação
artificial.
As
paginas passam rapidamente a um simples toque, permitindo continuidade natural
da leitura.
Nem
vou entrar nos argumentos dos fabricantes sobre a capacidade de armazenamento
(mais de 1.000 livros), conforto e facilidade para se pesquisar e baixar
e-books, modificar o tamanho e o modelo das fontes etc.
A
facilidade de manuseio é outra grande vantagem destes dispositivos, tanto é
que, minha esposa que tem dificuldades com computadores, rapidamente se apossou
do meu Kindle e obrigando-me a comprar outro E-reader. Na segunda compra optei
pelo Kobo para ter margem de comparação.
O
Kindle tem comandos de botões laterais pra as operações, enquanto o Kobo usa o
toque de tela. Os dois sistemas disponibilizam compras online por Wi-Fi, ou
pelo computador conectado à rede, e os dispositivos aceitam ainda arquivos em
PDF ou em outros formatos transferidos diretamente do computador.
Um
dos grandes desestimulantes da leitura no livro de papel tem sido o seu preço. Com
os dispositivos E-readers abre-se a possibilidade de compra dos e-books que são
muito mais baratos já que não passam pela complexa rede de produção de livros
no formato tradicional, alem é claro das ofertas de livros de domínio publico
ou de autores que os oferecem gratuitamente como forma de conquistar publico
para suas outras obras.
Enfim
esta é uma boa oportunidade para autores novos e leitores assíduos de ter seus
cardápios ampliados consideravelmente no vasto e insubstituível campo da
literatura, enriquecendo sobremaneira suas opções de lazer e de conhecimento.
João Drummond
Nenhum comentário:
Postar um comentário