Segundo a lenda urbana,
um velho médico manteve um paciente por anos a fio, prisioneiro de uma doença
simples, conquanto dolorosa. Apenas aliviava a dor, sem se empenhar pela cura.
Quando seu filho, (ainda
ingênuo) formado em medicina na melhor universidade do País, assumiu o
consultório do pai que já cumpria horário reduzido, se deparou com o tal
cliente, e com apenas uma consulta, conseguiu proporciona-lhe a cura. Ao
indagar ao pai sobre como ele manteve um paciente por tantos anos preso a uma
doença vagabunda, ouviu do pai a advertência:
― Respeite mais aquela
doença, meu filho, foi ela que financiou seus estudos.
Na Grécia antiga e na
Idade Media muitos homens, sábios, ousados, à frente do seu tempo foram condenados
a penas de maior ou menor gravidade, porque professaram idéias que iam contra a
ciência e a medicina tradicional.
Passado tanto tempo o
pensamento autoritário e retrógado encontra guarida nos CRMs e nos CORENs, que
sob os tacões da Indústria Farmacêutica promovem, em pleno século XXI tribunais
de exceção, e abrem dos sarcófagos medievais, métodos e filosofias da Santa
Inquisição, em julgamentos desumanos e implacáveis contra aqueles que ameaçam
suas verdades absolutas e seus lucros.
Assim é que o renomado
médico Dr. Luiz Moura, defensor da técnica da Auto Hemoterapia se tornou num
destes mártires modernos queimado em praça publica, pelos Conselhos de
medicina, sob o argumento singelo e nada cientifico de que Auto Hemoterapia não
faz nenhum sentido. A técnica foi também proibida por conselhos de
farmacêuticos com os mesmos argumentos, sem que nenhum caso de insucesso fosse
apresentado.
A Auto Hemoterapia
apresenta por outro lado, desde a primeira guerra mundial, milhares de casos
bem sucedidos de sua aplicação, e pareceres de médicos sem preconceitos que
avalizam sua pratica.
O único risco que Auto
Hemoterapia apresenta é contra o lucro dos médicos e da Indústria Farmacêutica.
A própria reportagem da
rede Globo que aqueceu esta celeuma, veio recheada de casos bem sucedidos de
aplicação da técnica a partir da medicina desportiva e afrontando a
inteligência do espectador, num festival de preconceitos, termina a mesma em
estranha e suspeita condenação a técnica, que poderia ser a solução da saúde
pública de qualquer país que a adotasse.
A medicina tradicional
fragmentou o Homem. Dividiu-o em peças e compartimentos em sua varias especializações,
de tal forma que não mais reconhece o ser humano integral. E do alto de sua arrogância
e de seus pífios resultados, aponta seu dedo inquisitório para as terapias alternativas,
que muitas vezes vêm salvar o paciente que ela desenganou.
Ela se crê detentora
dos poderes sobre a vida e a morte, e se uma técnica alternativa lhe prova o
contrario trata logo de colocá-la proscrita, para que sua autoridade prevaleça
e seus lucros não sejam afetados.
Enfim são interesses
econômicos e financeiros prevalecendo sobre as demandas autenticas e urgentes
da humanidade, diante da Nova Ordem Mundial.
Vivemos uma guerra
silenciosa do poder econômico contra uma humanidade que sofre em novos campos
de concentração e de extermínio, quando lhe é negada os mais básicos e sagrados
direitos de saúde e de vida.
João Drummond